28 de abr. de 2011

A Mágoa

 À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco, as peças    delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica.
 A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis.
 Penetra no âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos socorros do otimismo, da esperança e da boa vontade em relação aos fatores que o maceram.
Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a programação vil.
 Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam contribuir para a mudança de estado, graças às altas cargas vibratórias negativas, que exteriorizam mau humor e azedume.

 Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.

 Livro: Episódios Diários
 Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

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