5 de nov. de 2010

OLHO MÍSTICO E O TERCEIRO OLHO


Os designados "Hdab-stom" dos tibetanos - centros de convergência da energia inconsciente e pontos de projecção para a consciência cósmica - são considerados equivalentes aos chacras hindús. Também o «olho-místico» ou «olho de Hórus» dos antigos egípcios que concederia aos iniciados a clarividência, isto é, a visão directa do invisível, tem sido, por vezes, associado aos conceitos sobre o significado oculto da glândula pineal das antigas culturas orientais.
No século XVII, DESCARTES, no seu livro "De l'Homme", ainda fortemente influenciado pelas idéias dos antigos gregos, mas numa perspectiva puramente mecanicista, localiza a alma na pineal. Seria ali que, na sua concepção, se formaria o "spiritus animalis" que depois se distribuiria pelos ventrículos encefálicos. Destes fluiria através de pequenos poros e dos nervos (ocos, como na altura se pensava) para a periferia (músculos, glândulas, etc.). Os estímulos externos atuariam abrindo ou fechando aqueles poros ventriculares e sobre a própria pineal, aumentando ou diminuindo assim o fluxo do "spiritus animalis". A essência ancestral.
Na Turquia acredita-se que o Olho Místico (Olho Grego ou Olho Turco) nos protege contra toda energia negativa e nos traz sorte. Quando existe algum "mau-olhado", o olho absorve a energia e se quebra, protegendo a pessoa da negatividade. Em turco é chamado de Nazar Bancugu (pronuncia-se Nazar Bonjoo), o olho azul. Em todos os lares turcos existe algum objeto com o Olho Místico, como também nos escritórios e nos carros.

Fonte: 
www.tempoglauber.com.br

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